terça-feira, 18 de outubro de 2011

Hoyama aguenta sarro de companheiros e leva 10ª medalha com cueca do Palmeiras

O Palmeiras dos campos pode não estão muito bem. Mas nas mesas de tênis de mesa, quanta diferença... Nesta segunda-feira, Hugo Hoyama chegou a dez medalhas de ouro em Jogos Pan-Americanos. Palmeirense famoso, ele jogou com uma cueca do time do coração – mesmo com as brincadeiras dos colegas.

BRASIL É CAMPEÃO POR EQUIPES

  • Flavio Florido/UOL O recorde de medalhas de ouro de um brasileiro nos Jogos Pan-Americanos mudou nesta segunda-feira – mas o dono continua o mesmo. O Brasil venceu a Argentina na final masculina do tênis de mesa em Guadalajara-2011 e Hugo Hoyama chegou a 10 medalhas de ouro em sete edições diferentes dos Jogos. Na decisão, os brasileiro venceram por 3 a 1 e Hoyama quase complicou: perdeu nas duplas e, no jogo de simples, esteve atrás nos três sets que venceu. Na semifinal, ele já tinha perdido as duas que disputou. "Mesmo assim, em nenhum momento achei que iria perder".
“Tiram muito sarro de mim, mas eu estou aguentando. Porque uma hora ou outra, o Palmeiras vai ganhar”, diz Hugo, antes de ser provocado pelos próprios jornalistas que o entrevistaram, que perguntaram se ele tinha mais títulos que o Palmeiras no ano. “Tem mais algumas rodadas até o fim do campeonato. E vamos ver se conseguimos uma vaguinha na Libertadores”.
Quanto às cuecas, foi uma repetição do que ele já tinha feito em 2007. No Pan do Rio, ele também jogou com roupas de baixo verde e branco. “Mas não é a mesma. Não sou louco de usar a mesma cueca de quatro anos”, diz o atleta. "Comprei dez cuecas novas. Cinco brancas e cinco verdes".
Hoyama aproveitou também para comentar a atual situação do clube. E criticou os torcedores que agrediram o volante João Vitor, na semana passado. "Tem de haver respeito no esporte. E nisso o tênis de mesa dá exemplo sempre. Não pode haver agressão. Futebol é alegria da torcida e casos como o do João Vitor, que apanhou da torcida, não podem acontecer. O tênis de mesa pode passar essa mensagem para as pessoas. Os argentinos são nossos rivais, mas sentamos à mesa com eles sempre. Somos amigos. É um esporte disputado eticamente e a gente se respeita demais".

"SABIA QUE SE COLOCASSE 3 BOLAS NA MESA, EU IRIA VENCER"

Flavio Florido/UOL
Você saiu correndo após a vitória, comemorando muito. Foi uma conquista especial?
É um sentimento de dever cumprido. É o resultado de tudo o que treinamos e fizemos. É um sonho realizado. Quero agradecer principalmente ao Gustavo e ao Thiago. Sem eles e a boa forma deles isso não seria possível. Principalmente a boa fase do Gustavo. Ele foi muito firme e decisivo nos momentos finais. Conseguiu fazer a diferença.
Ontem você perdeu as duas partidas que jogou, contra os cubanos. Entrou pressionado?
Eu acordei tranquilo e confiante. Mesmo com as derrotas de ontem no individual e duplas. Elas não me afetaram em nada aqui. Eu sabia, pela experiência que eu tenho, que se tivesse entrado pensando nas derrotas, que precisava me recuperar, seria pior. Ontem perdi porque eles jogaram bem. Hoje, na partida com o Pablo, foi uma das vitórias mais difíceis da minha vida. Tive de virar três sets. Estava perdendo o primeiro, o terceiro e o quarto e ainda assim ganhei.
Em alguns momentos achou que iria depender da vitória de seus companheiros de time, Gustavo e Thiago, para conquistar a medalha?
Em nenhum momento eu tive medo de perder. Eu sabia que se colocasse três bolas na mesa, eu iria vencer. E foi o que aconteceu.


MEU VERDÃÃÃÕ SEMPRE DANDO SORTE (só não pra ele, detalhe kkkkk)

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