Depois de um churrasco, uma feijoada
ou após consumir alimentos muito calóricos, tem gente que passa muito
tempo sem comer, por achar que o organismo irá se recuperar de forma
mais rápida ou que, desta forma, evitará engordar, como uma espécie de compensação pelos excessos. Será verdade? Segundo especialistas, isto não passa de um engano.
A grande verdade é que ficar sem comer faz mal à saúde. “O máximo que
se pode fazer é reduzir a quantidade e comer alimentos mais leves, mas jejum completo é prejudicial”, explica Thabata Martins, nutricionista do Zahra Spa & Estética.
A grande maioria dos casos de transtornos alimentares, como bulimia e anorexia
nervosa, aliás, é causada por dietas contra-indicadas pelos médicos,
que incluem longos períodos sem comer. Com elas, o indivíduo passa a ter
episódios de descontrole alimentar e depois de um tempo em jejum, come
compulsivamente, apresentando sintomas depressivos.
Jejum da alma
Devido às crenças religiosas, muitos acreditam que o jejum purifica o
organismo, o que não é verdade. Pessoas diabéticas, idosos com
debilitação física e que usam medicação em horários fixos não podem
deixar de se alimentar. Isso acontece porque, aos poucos, as reservas de
glicose
vão acabando, e outras fontes de energia, como proteínas e gordura,
passam a ser utilizadas para que o organismo se mantenha vivo.
O jejum ainda provoca consequências sérias ao organismo. Quanto mais
longo for o jejum, mais gordura e proteínas vão sendo consumidas. Com
isso, o humor se altera, o hálito fica ruim, o indivíduo pode ter crises
de hipoglicemia, o corpo produz menos calor. No caso das mulheres, a
menstruação também atrasa. Fraqueza, sudorese, apatia, queda de cabelo e
unhas quebradiças também são consequências comuns. Mesmo em pacientes
obesos, jejuns de mais de quatro horas são contra-indicados, a não ser,
em situações específicas
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