Considerados por muito tempo
substitutos para o açúcar, adoçantes não deixam por menos: também prejudicam.
Veja o caso do aspartame, que segundo a nutricionista funcional Patricia
Davidson, do Rio de Janeiro, pode provocar ganho de peso.
O ato de
adoçar o café pode ser prejudicial à saúde, se o produto utilizado não for bem
escolhido. Apesar do açúcar ser considerado o vilão das dietas, por acumular
gordura nas células e aumentar rapidamente o nível de glicose, alguns adoçantes
podem ser muito mais prejudiciais.
A
primeira sensação após o consumo de açúcar é de bem-estar e ganho de energia,
mas, pouco tempo depois, quando há queda da glicose, aparecem sintomas de
hipoglicemia: fraqueza, falta de concentração, depressão, ansiedade,
irritabilidade, sudorose, dores de cabeça, queda dos níveis de energia e fome
precoce.
Além de
carente em nutrientes, açúcar rouba do organismo cromo, selênio, magnésio e
zinco, envolvidos em múltiplas reações orgânicas. O produto é também depressor
do sistema imunológico e não deve ser consumido por quem já tem redução da
imunidade.
Açúcar
mascavo e mel são mais saudáveis do ponto de vista nutricional, pois contêm
mais nutrientes, mas também provocam oscilações desagradáveis na glicose e
favorecem ganho de peso.
Cuidado no consumo
Aspartame é neurotoxina, droga que destrói o sistema
nervoso e o cérebro, porque provoca sua excitabilidade. Sua molécula tem três componentes: ácido
aspártico, fenilalanina e metanol. O adoçante pode provocar, entre
outras coisas, reações alérgicas alimentares, dores de cabeça, náusea, espasmos
musculares, perda de audição, depressão e surgimento ou piora de algumas
doenças degenerativas como Parkinson, Alzheimer e retardo mental.
A Dra. Patrícia Davidson, nutricionista funcional do Rio de Janeiro,
membro do The Institute for Functional Medicine (IFM) dos EUA e da diretoria do
Centro Brasileiro de Nutrição Funcional (CBNF), não recomenda o uso constante
de adoçantes: “Não estamos falando que o adoçante vai trazer males quando
consumido esporadicamente e nem duas gotas vez ou outra, mas sim que é
contraindicado consumir adoçantes o dia inteiro em refrigerantes, sucos,
produtos diet, café etc. Este excesso é prejudicial”, explica Patrícia.
Adoçantes
engordam
Por não ter valor nutricional e ser considerado
tóxico, aspartame pode provocar ganho de peso.
A Dra. Patrícia Davidson é contra o uso diário do produto e criou quatro
teorias para justificar sua posição:
Ø Teoria tóxica
“São substâncias
sintéticas. Nosso organismo não foi preparado para recebimento delas. Para mim,
esta é uma das causas que acentuam a obesidade”, explica. O acúmulo de toxinas,
como o adoçante, ocorre no tecido de gordura e quanto maior o depósito, maior a
dificuldade de gastar a gordura ali estocada.
Ø Teoria psicológica
“Ao ter um consumo
grande de alimentos diet e light as pessoas se permitem aumentar o consumo de
alimentos”, diz Patrícia.
Ø Teoria metabólica
O organismo não distigue
açúcar de adoçante e, por isso, pode estimular a produção de insulina. Quanto
mais insulina for produzida pelo pâncreas, maiores são as chances de depósito
de gordura corporal, sobretudo, no abdôme.
Ø Teoria absortiva
Adoçantes sensibilizam
receptores para o sabor doce do intestino, aumentando a absorção de glicose e
estimulando a produção de insulina.
Os adoçantes também podem prejudicar diabéticos,
pois favorecem complicações como neuropatia, retinopatia, catarata e podem
provocar mau controle glicêmico em quem faz tratamento. O aspartame é
principalmente tóxico durante a gestaçao, pois o cérebro do feto consegue
captar cinco vezes mais este adoçante do que o cérebro dos adultos, podendo
gerar lesões no sistema nervoso.
O Diketopiperazine (DKP) é um subproduto do
metabolismo do aspartame, implicado na ocorrência de tumores cerebrais, em
pólipos uterinos e na alteração do colesterol.
Rodízio pode ajudar
De acordo
com a Dra. Patrícia Davidson, todos os
adoçantes artificiais têm seus limites diários regulamentados pela Anvisa, mas cada pessoa tem um nível de tolerância a
determinada substância: “Minha recomendação é procurar usar a estévia (o
edulcorante mais natural), pois ainda não houve efeitos colaterais associados a
seu consumo, ou fazer rodízio dos tipos de adoçantes, para não haver excesso de
consumo de nenhum deles”, explica Patrícia.
O
esteviosídeo é extraído da planta Stevia
rebaudiana, planta nativa da América do Sul. Ele adoça até 300 vezes mais
que a sacarose e não contém calorias. Estudos apontam seu poder para suprimir o
crescimento bacteriano nos dentes, além disso, regula a pressão arterial, tem
poder diurético e de regular níveis de açúcar no sangue. Seu sabor doce também
não é afetado pelo aquecimento.
Existem
diferentes marcas de estévia no mercado, cada uma com sabor diferente. Alguns
produtos oferecem estévia associada a outros adoçantes (ciclamato e sacarina,
por exemplo) enquanto outros oferecem a estévia pura, considerada a melhor
opção.
Componentes do aspartame
Ácido
aspártico (40% do aspartame)
Aminoácido excitatório, que mata células nervosas
porque permite a entrada de muito cálcio dentro delas, aumentando a produçãoo
de muitos radicais livres que prejudicam as células.
Fenilalanina
(50% do aspartame)
Aminoácido, que, consumido em excesso, é encontrado
em altos níveis no cérebro. Isso causa redução da serotonina, susbtância que
regula o sono, levando a desordens emocionais como depressão. Este acúmulo
facilita a ocorrência de ataques epiléticos e é particularmente perigoso para
crianças e fetos.
Metanol
(10% do aspartame)
Quando aquecido, o metanol é quebrado em ácido
fórmico e formaldeído, ambos tóxicos. Formaldeído é uma neurotoxina de ação
cancerígena, que pode causar defeitos no nascimento. Ela faz parte do mesmo
grupo das drogas do cianeto e do arsênico. O excesso de metanol pode causar
problemas visuais como visão turma, lesão na retina e até cegueira.
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