Um dos primeiros passos para manter uma
alimentação saudável é cortar o excesso de refrigerante do cardápio - e
mesmo a versão sem açúcar, que também pode ser perigosa. Um estudo feito
pela Universidade de Miami (EUA) descobriu que refrigerantes diet estão
ligados a um maior risco de infarto e derrame cerebral.
A pesquisa teve como base os
hábitos alimentares de 2.564 adultos com idade média de 69 anos, que
foram divididos em dois grupos - os que ingeriam refrigerante diet
todos os dias e os que não tomavam a bebida. Após dez anos de análise,
591 homens e mulheres participantes do estudo sofreram um infarto,
tiveram um derrame ou morreram por causas cardiovasculares.
Os estudiosos relacionaram os episódios com a frequência com que essas pessoas bebiam refrigerantes do tipo diet
e a ligação foi espantosa: a incidência de doenças coronárias entre
aqueles que ingeriam refrigerante diariamente era 44% maior do que os
que não tomaram. Eles também notaram que quem bebeu refrigerante diet
diariamente apresentou maiores riscos de pressão arterial elevada,
diabetes e colesterol alto.
Os autores salientam que não há
provas conclusivas de que os drinques sem açúcar são os responsáveis
pelo quadro, mas sim que há uma associação entre beber muito
refrigerante diet e desenvolver uma doença do coração. Em geral, pessoas
que costumam beber muito refrigerante também mantêm outros hábitos
pouco saudáveis, como excesso de doces e frituras na alimentação.
Consumir refrigerantes durante a dieta atrapalha a perda de peso
Para quem quer perder peso com
saúde o importante é selecionar alimentos naturais e com quantidades
moderadas de calorias. Neste caso, não há escapatória: os refrigerantes
precisam ser riscados de vez da lista de compras ou, pelo menos, devem
ser consumidos com muita economia.
Doces, apetitosos e
refrescantes, eles costumam estar presentes em qualquer hora do dia. Boa
parte das pessoas sabe que beber durante uma refeição, por si só, não
ajuda na dieta e na busca pela sensação de saciedade.
Perigo para a dieta
Alimentar-se com bebidas mais
calóricas só faz crescer o perigo de aumentar o peso e ingerir líquidos
que contêm gás, como os refrigerantes, faz com que o estômago dilate e
prejudique a absorção dos nutrientes. A pessoa se sente falsamente
saciada, volta a ter fome pouco tempo depois e, pior, acaba extrapolando
no consumo de alimentos na refeição seguinte. Infelizmente, os
refrigerantes light e diet, que prometem engordar menos, iludem e também
não ajudam a perder peso.
Riscos dos refrigerantes para a saúde
A composição dessas bebidas
ganha doses a mais de sódio. A substância é inserida na fórmula para
ajudar a manter o sabor que se perdeu com a diminuição de açúcar. Por
outro lado, quem ingere refrigerantes com muito sódio acaba retendo
líquido e comprometendo a saúde - principalmente órgãos como o fígado e
os rins que estão diretamente ligados à filtragem do que bebemos, por
exemplo. Em comparação com os refrigerantes comuns, os light e diet
chegam a ter o dobro ou o triplo da quantidade de sódio.
Substitua ou diminua o consumo
O consumo de refrigerante no
plano de emagrecimento só é permitido em doses bem pequenas. Tomar um
copo durante um evento ou uma festa não compromete a perda de peso ou
todo o trabalho de meses para entrar naqueles jeans mais justinho. Mas
esqueça o hábito de tomar mais de um copo diariamente - o que,
geralmente, as pessoas costumam fazer. Isso pode, além de engordar,
prejudicar sua saúde e potencializar as famosas e odiadas celulites.
Já que é difícil deixar de lado o
costume de beber durante as refeições, a dica é abusar dos sucos que
ajudem na absorção de nutrientes como o ferro - no caso dos cítricos,
como os sucos de laranja e limão. A água, por sua vez, está liberada, já
que não engorda e ajuda na hidratação do corpo.
Ao passar pelos corredores do
supermercado é fácil se perder entre as diferenças entre light e diet.
Para acertar na hora de escolher o que levar para casa é importante
saber que os produtos diet, ou dietéticos, são aqueles com pouquíssima
quantidade de açúcar, no entanto, nem sempre contém quantidade baixa de
calorias.
Já os light contém pouco valor energético ou
valor nutricional em sua composição e prometem diminuir em 25% essas
substâncias em comparação ao produto convencional. Tal produto, aliás,
precisa estar descrito no rótulo para que o consumidor possa avaliar se
realmente há o que é proposto pelo fabricante.
O mais importante, no caso, é
saber que nem sempre os produtos light possuem pouco açúcar -
característica fundamental para que os diabéticos possam consumir. Antes
de passar pela gôndola do supermercado, vale à pena ler e comparar os
rótulos dos diet, light e convencionais para não levar gato por lebre.
Se possível, como orientam os nutricionistas, passe com mais frequência
pelos corredores de sucos e frutas.
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