Dentre os muitos aspectos apresentados pela Região Nordeste o que mais
se destaca é a seca, causada pela escassez de chuvas, proporcionando
pobreza e fome.
O Sertão nordestino apresenta as menores incidências de chuvas, isso em
âmbito nacional. A restrita presença de chuva nessa área é causada
basicamente pelo tipo de massa de ar aliado ao relevo, esse muitas vezes
impede que massas de ar quentes e úmidas ajam sobre o local causando
chuvas.
No sul do Sertão ocorrem, raramente, chuvas entre outubro e março, essas
são provenientes da ação de frentes frias com característica polar que
se apresentam e agem no sudeste. As outras áreas do Sertão têm suas
chuvas provocadas pelos ventos alísios vindos do hemisfério norte.
No Sertão, as chuvas se apresentam entre dezembro e abril, no entanto,
em determinados anos isso não acontece, ocasionando um longo período sem
chuvas, originando assim, a seca.
As secas prolongadas no Sertão Nordestino são oriundas, muitas vezes, da
elevação da temperatura das águas do Oceano Pacífico, esse aquecimento é
denominado pela classe cientifica de El Niño, nos anos em que esse
fenômeno ocorre o Sertão sofre com a intensa seca.
A longa estiagem provoca uma série de prejuízos aos agricultores, como
perda de plantações e animais, a falta de produtividade causada pela
seca provoca a fome.
( E em Picos então, chuva é sinal de Milagre)
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