domingo, 26 de agosto de 2012

 O QUE FAZER QUANDO A UMIDADE DO AR ESTA BAIXA?

Quando os meteorologistas falam em umidade relativa do ar, eles estão se referindo à quantidade de líquido vaporizado que há na atmosfera em um determinado marco temporal comparado ao pico máximo que poderia atingir, em uma dada temperatura.
Quando, porém, a umidade cai, o ar se torna árido, atingindo às vezes um aspecto desértico, o sol brilha intensamente e as chuvas ficam quase o tempo todo ausentes; é neste momento que qualquer descuido pode provocar terríveis incêndios, em matas, parques, e até mesmo próximo a conjuntos residenciais. Muitas vezes a situação fica tão crítica que as autoridades chegam a declarar estado de emergência.
Num primeiro momento no corpo surge o que parece apenas pequenos desconfortos, como dores de cabeça e tonturas. Ao longo dos anos, porém, esses incômodos se somam e causam graves malefícios.
Os olhos, porém, é que são os primeiros a sentir a influência do ar seco, diz o oftalmologista Newton Kara José, professor da Universidade de São Paulo e da Universidade de Campinas. Isso porque a mucosa ocular é a mais exposta ao ambiente externo, na falta de umidade, o filme lacrimal, uma leve partícula de água que recobre os olhos, evapora-se muito rápido, explica o mestre em visão, você logo sente coceira e a reação natural é esfregar as pálpebras, o que piora tudo, porque provoca lesões, acrescenta, sem contar o risco de contaminação por microorganismos levados pelas mãos, uma das conseqüências costuma ser a conjutivite.
Sem medidas preventivas, numa espécie de efeito dominó, nariz, boca, garganta e brônquios são afetados. A mucosa nasal fica tão ressecada que pequenos vasos se rompem e sangram,  os pêlos nasais, cuja função é filtrar as partículas do ar, deixam de cumprir direito esse papel protetor, já que perdem a lubrificação.
O efeito deserto segue para a garganta, que quase invariavelmente fica irritada. Engolir, então, passa a ser a maior dificuldade, principalmente para bebês e idosos. Aí vem a tosse, que agrava o quadro, numa bola-de-neve que cria acessos cada vez mais fortes.
Se as defesas estiverem em baixa, surgem laringites e faringites severas. Nos casos extremos, os brônquios são afetados. Sem falar nas crises alérgicas e asmáticas.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a umidade do ar ideal compreende a faixa entre 50 e 80%. Entretanto, em algumas épocas do ano, como no inverno, ela tende a cair, inclusive, abaixo de 30%.
Como foge ao nosso controle imediato impedir esta manifestação climática, algumas medidas podem ser utilizadas para melhorar nossa saúde e qualidade de vida em tais períodos:
• Ingerir bastante líquido;
• Espalhar panos ou baldes com
água
em ambientes da casa, principalmente no quarto, ao dormir, ou utilizar umidificadores de ar;
• Lavar nariz e olhos com soro fisiológico algumas vezes ao dia;
• Trocar comidas com muito sal ou condimentos por alimentos mais saudáveis;
• Usar creme hidratante na pele, e creme sem enxágue em cabelos não-oleosos;
• Evitar
exercícios
físicos entre as 10 da manhã e 5 da tarde;
• Evitar grandes aglomerações;
• Evitar carpetes ou cortinas que acumulem poeiras;
• Evitar roupas e cobertores de lã ou com pelos;
• Evitar exposição prolongada à ambientes com ar condicionado;
• Manter a casa higienizada, arejada e ensolarada;
• Não provocar queimadas.





 

O efeito deserto segue para a garganta, que quase invariavelmente fica irritada. Engolir, então, passa a ser a maior dificuldade, principalmente para bebês e idosos. Aí vem a tosse, que agrava o quadro, numa bola-de-neve que cria acessos cada vez mais fortes. Se as defesas estiverem em baixa, surgem laringites e faringites severas. Nos casos extremos, os brônquios são afetados. Não à toa, as famosas bronquites lotam os prontosocorros, afirma Menon. Sem falar nas crises alérgicas e asmáticas.

Isoladamente, essas pequenas ocorrências já são uma grande chateação. Juntas, nem se fala. A saúde pode acabar seriamente afetada. Sofre mais quem vive nos grandes centros urbanos, mas o corpo de certa forma se adapta a todas essas agressões, contemporiza Ricardo Tardelli, diretor estadual de saúde na Secretaria de Estado da Saúde São Paulo.

O.k., mas não é tão simples: essa adaptação tem um preço e é isso o que preocupa. Estaremos submetidos às más condições atmosféricas por muito tempo ainda. Então precisamos reduzir as conseqüências desses distúrbios, diz o nefrologista Bento Cardoso dos Santos, da Universidade Federal de São Paulo e do Hospital Albert Einstein. Que tal começar agora? Procure adotar as recomendações do complemento.


 

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