Fitoterápicos
Os benefícios das plantas medicinais e de medicamentos fitoterápicos são
reconhecidos em todo o mundo como elementos importantes na prevenção, promoção
e recuperação da saúde. Para ampliar o acesso a esses medicamentos, o
Ministério da Saúde disponibiliza a utilização de fitoterápicos na rede
pública. Atualmente, 12 medicamentos são oferecidos pelo Sistema Único de
Saúde. Entre eles, está a Aloe vera (Babosa) para o tratamento de
psoríase e queimaduras, o Salix Alba (Salgueiro) contra dores lombares e
a Rhamnus purshiana (Cáscara-sagrada) para prisão de ventre. São
medicamentos que desempenham um papel importante em cuidados contra dores,
inflamações, disfunções e outros incômodos, ampliando as alternativas de
tratamento seguras e eficazes pelo SUS. Indicado para o alívio sintomático de
doenças de baixa gravidade e por curtos períodos de tempo, os fitoterápicos
podem ser produzidos a partir de plantas frescas ou secas e de seus derivados
que ganham diferentes formas farmacêuticas, como xaropes, soluções,
comprimidos, pomadas, géis e cremes.
Financiados com recursos da União, estados e municípios, os medicamentos
podem ser manipulados ou industrializados, e devem possuir registro na Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os produtos são oferecidos em 14
estados: Acre, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraíba, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo, Tocantins e
Distrito Federal.
Como todo medicamento, o fitoterápico deve ser utilizado conforme
orientação médica. Para ter acesso, o usuário tem que procurar um profissional
– médico legalmente habilitado em prescrever fitoterápicos – em uma das
unidades básicas de saúde dos 14 estados que disponibilizam esses medicamentos.
Nessas unidades, o cidadão pode receber atendimento médico gratuito. Com um
documento de identificação pessoal e a receita atualizada em mãos, o paciente
pode retirar o medicamento em uma das farmácias dessas unidades básicas.
FITOTERÁPICOS NO SUS - A promoção do acesso aos medicamentos
fitoterápicos teve início em 2007, com a disponibilização pelas secretarias estaduais
e municipais de saúde da Maytenus ilicifolia (Espinheira-santa),
utilizada no tratamento de úlceras e gastrites, e da Mikania glomerata
(Guaco), indicada para os sintomas da gripe. Em 2008, o Governo Federal aprovou
o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. O programa tem como
objetivo garantir à população o acesso seguro e o uso racional a plantas
medicinais e aos fitoterápicos.
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/8061/162/fitoterapicos-sao-alternativa-de-tratamento-no-sus.html
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