Maracujá-melão ‘Passiflora quadrangullaris’ cresceu num quintal em São José de Ribamar no Maranhão.
Técnicos da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Aged) visitaram a casa de Maria Rodrigues de Aguiar Farias, em São José de Ribamar, onde um pé de maracujá deu frutos com um formato, no mínimo, curioso.
O exemplar pertence à espécie Passiflora quadrangullaris, que em virtude do seu formato, é popularmente conhecido como maracujá-melão.
Para a engenheira agrônoma e coordenadora de Defesa Vegetal da Aged, Filomena Antonia de Carvalho, a explicação para o fenômeno é uma alteração genética. “Acreditamos que tenha ocorrido uma mutação nos genes da planta, desde as sementes até os frutos. Em casos como esse, observamos a existência de algum problema no aparelho reprodutor da planta; mas os órgãos deste maracujazeiro estão normais”, explicou.
A dona de casa Maria Rodrigues de Aguiar Farias, 53 anos, está cobrando uma taxa de visitação ao maracujazeiro que ela plantou no quintal de sua casa, em São José de Ribamar (MA), há dois anos. O interesse pela pequena plantação dela foi motivado pela fruta, que cresce em formato de órgão sexual masculino.
“Desde que descobriram que tinha uma fruta assim no meu quintal, muita gente começou a querer ver com os próprios olhos. Era muita gente mesmo. O problema é que, para chegar ao quintal, as pessoas tinham de passar por dentro da minha casa. Em uma dessas visitas, levaram o meu celular”, disse Maria.
Depois do prejuízo provocado pelo pequeno furto, a dona de casa resolveu limitar a visitação. “Passei a cobrar R$ 2 para visitantes; R$ 15 para fazer fotografias; e R$ 20 para fazer filmagem”, afirmou ela.
Dona Maria disse que o maracujazeiro está em plena produção. “Tem maracujá demais. Tem mais de 40 frutos lá. Eles ficam amarelinhos quando amadurecem.”
Até os primeiros maracujás em formato de pênis surgirem no quintal dela, a vida era pacata e calma, mas depois da inusitada plantação, a dona de casa passou a ser reconhecida nas ruas da cidade onde mora. “Era muita gente na minha casa. Chegava a ficar sem comer para conseguir olhar todas as pessoas que faziam visitas”, disse ela.
Perguntada se provou o tal maracujá fálico, dona Maria respondeu, inicialmente, que tinha provado a fruta. “Comi a polpa, que parece melão ou abacate. Eu cortei de comprido e experimentamos. Não é amargo, nem azedo e nem muito doce, é suave”.
Mas, depois, dona Maria voltou atrás, em meio a risos, dizendo que nem ela e nem sua família ainda tiveram coragem de experimentar o sabor do inusitado fruto. “Não comemos ainda, não. Mas já que plantei, plantei para comer, não é para deixar na árvore”, disse a dona de casa.
Fonte: http://www.riachaonet.com.br
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