quarta-feira, 12 de junho de 2013

É o amor!

Boa noite, meu povo nutriciônico!
Hoje é dia dos namorados e tudo que vocês devem estar fazendo é namorando, menos lendo o NUTRICIAS. Mas isso não quer dizer que não possamos tirar uns postezinhos para falar de amor, não é mesmo?
Ah, o amor! Que coisa boa e gostosa!
O fio de Sô Chico já dizia que mexe com nossa cabeça e nos deixa assim, que faz nós lembrarmos  (dela/dele) e esquecermos de nós e vem como um tiro certo! Aff!
Haja licença poética!
Como um laço, um passo para uma armadilha, o amor é assim, esse sentimento megamaxiplus que mexe com todos nós pela sua presença, pela sua ausência, pela sua ineficiência e inexatidão.
Revela a si?
Nada, o amor, cantado e louvado por entre os sete mares, nas terras das paixões é único, mas traduzido de várias formas, de acordo com o sentir e o enxergar de cada um de nós. Claro, cada cabeça é um mundo!
O certo é que de tão incerto, poucos realmente podem dizer que conhecem o amor!
Um dia quero poder cantá-lo com propriedade. Quero poder descrevê-lo, sinuoso como é, com a experiência de quem o viveu e foi até as últimas consequências por ele, de quem se deu, se entregou e amou de todo jeito, com todas as suas forças.
A história de milênio de anos da nossa humanidade está recheada de grandes roteiros de amor. Basta que a gente viva um durante nossa curta vida. Um único e verdadeiro grande amor, basta para que nós possamos encher nosso peito de ar e bradar a pleno vapor: eu amei, porra!
Estou aqui descontando todos os amores fraternos e platônicos. Focando apenas nos amores intensos, aqueles do tipo que nos faz cometer loucuras e que nascem e despertam de grandes paixões.
Dizem que em nossa curta vida, podemos viver várias paixões, mas só um grande amor! Será? Como podemos saber se desconhecemos o lado de lá do amanhã? Como saber se vale a pena se jogar hoje nas situações que nos envolvem, afim de vivermos um grande amor?
Amor é foda! As vezes literalmente, mas outras tantas é Phoda porque é muito difícil, raro, rarissímo! Paixão é mais fácil de viver, mais fácil de reconhecer e até mais fácil de se livrar, mas um grande amor é como uma tatuagem que só o tempo termina de riscar e as vezes é impresso de forma tão leve que em muito custa reconhecê-lo! Não é de fácil senda.
Poderia passar aqui horas e horas, dissertando sobre o amor pois posso atestar que o conheço de corpo e alma, já vivi esse danado, segurei forte em sua crina e o montei!
Do alto dos meus quarenta anos (e mais uns três de quebrados), provei desse sentimento puramente insano e tão cheio de nuances e artimanhas. Tão "cem" definições! Me sinto honrado por isso, agraciado, mas não completo.
E isso porque preciso, necessito dele em torno de minha vida, permeando meu bem querer porque nele está uma das razões para o meu viver. No meu tempo que é hoje, reconheço minha incompletude diante de tão nobre sentimento. Reconheço o não sentido de ser tão ínfimo diante de tamanha infinitude. Ah, esse infinito tão grande! Sei que vou morrer, mas ele não, então o mínimo que posso tentar fazer é especular sobre suas faces, beirar suas interfaces, tateando cegamente suas dimensões.
Amor não se define, diria o sábio! Certo! Certo? Errado! Precisamos de uma mínima noção de sua grandeza para que sejamos mais, vivamos mais, aproveitemos mais e possamos reconhecê-lo mesmo nos singelos gestos de atenção de nossos amores. O amor requer preparo! Frente a esse nosso despreparo (nunca achei uma video-aula no Gugles sobre isso). Não o vemos! Então, quem é cego? O amor?
Desconfio que não! Por mais ensaios que reflitam nossa cegueira, ele segue imune à nossa vontade. Precisamos apenas, um pouco de maturidade para termos coragem de vivê-lo e assumi-lo o quão ridículo possa parecer.
Se podemos vivê-lo uma, duas, três ou mais vezes, só depois de efetivos poderemos conclui-los. Ou não! Amor não é conto de fadas! Por vezes, nada tem de bonito, sua implementação é diária, uma construção cotidiana que precisa resistir às intempéries do mundo moderno. Talvez, no passado fosse mais fácil amar! Tem que resistir aos apelos e aos interpelos das tentações de mil faces. Tem que ser forte! Esse gigante hercúleo. Não pode se abalar por qualquer coisa ou até pode, mas jamais se desfazer, se desmanchar.
Há quem diga que se isso acontece, não foi verdadeiro!
E ainda precisa ser verdadeiro, esse danado?
Mas quem disse que é perfeito? Invenção humana, tradução humana do desconhecimento do divino. O amor é isso. Ou quase. Ponto!

By @mistersampa.

2 comentários:

  1. A partir de agora, a crônica está liberada para o Facebook com o devido crédito! rs!

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