NUTRIÇÃO NAS FASES
DA VIDA
Gestação |
As recomendações nutricionais devem
considerar as necessidades específicas da mulher nesta fase é fundamental para
o pleno desenvolvimento intrauterino da criança, evitando o ganho de peso
insuficiente e, consequentemente, o baixo peso ao nascer, partos prematuros e
riscos no momento do parto. Previnem também risco de sobrepeso (associado à
pressão alta e eclampsia), bem como o diabetes gestacional e a anemia. As queixas comuns (como náuseas, vômitos, azia etc...)
devem ser objeto de aconselhamento e a orientação nutricional é um
instrumento-chave em todas essas situações. Durante a lactação (período de
amamentação), as necessidades nutricionais também merecem especial atenção,
pois a nutriz (mulher que amamenta) precisa de mais energia, proteínas, vitaminas e minerais para manter sua saúde e produzir leite com qualidade
e em quantidade suficiente para o bebê.
Recomenda-se o aleitamento materno
exclusivo até os 6 meses de vida como prática eficaz de proteção à saúde da
criança. Como forma complementar de alimentação, o aleitamento deve seguir até
os 2 anos. Já nesse período, os hábitos alimentares estão em formação, sendo
fundamentais ações que estimulem o consumo de alimentos variados, dos
diferentes grupos. É comum observar falta de apetite nas crianças deste
grupo, especialmente durante as refeições básicas (almoço e jantar), devido ao
fácil acesso às guloseimas (balas, biscoitos, refrigerantes) e à alta
incidência de infecçõese verminoses. A alimentação oferecida nos diferentes
ambientes que a criança freqüenta – creches, escolas, locais de lazer – deve ser
monitorada para que ela tenha acesso irrestrito a uma alimentação saudável.
Também é importante evitar que a criança adquira hábitos alimentares que venham
a se constituir em risco à saúde, como o consumo regular de alimentos com alta
densidade energética (açúcares e gorduras).
Este grupo é menos vulnerável do que o
grupo dos bebês, pois as crianças já são capazes de escolher seus próprios
alimentos (quando bem orientadas) e, normalmente, têm um apetite voraz. Por
estarem em fase de crescimento, as exigências nutricionais dos escolares são
altas, com especial atenção às necessidades hídricas (de água), pois o corpo
das crianças pode ficar desidratado rapidamente. A merenda escolar assume uma
grande importância e deve ser constituída de alimentos saudáveis (frutas,
pães integrais, leite,
etc...). Como os hábitos alimentares ainda estão em formação, o consumo de
alimentos industrializados (biscoitos, salgadinhos tipo chips, refrigerantes,
etc...) deve ser desestimulado.
Os requerimentos energéticos e
nutricionais dos adolescentes são altos, pois esta fase é caracterizada por um
crescimento físico acelerado – acompanhado da maturação sexual e mental. Como
já são bastante independentes, os adolescentes costumam selecionar alimentos de
baixo valor nutritivo e alta densidade calórica (alimentos industrializados,
sanduíches, frituras, doces, refrigerantes, etc...). Nesse período, algumas
questões merecem atenção especial, como os riscos de transtornos alimentares
(anorexia, bulimia e compulsões), o baixo-peso, o sobrepeso,
a obesidade,
a anemia (cuja prevalência cresce significativamente) e a
gravidez na adolescência, que, por sua vez, aumenta o risco de partos
prematuros e crianças com baixo peso ao nascer.
Adultos
(20 a 60 anos) |
A alimentação adequada do adulto é
fundamental para a manutenção da saúde e do peso corporal, evitando o
surgimento de doenças como diabetes e hipertensão, além de carências nutricionais. Os requerimentos
energéticos são estimados levando em consideração a prática de atividade física,
a massa corporal e
a idade, bem como o estado fisiológico (presença de patologias e gravidez ou
lactação, no caso das mulheres).
Os idosos costumam apresentar falta de
apetite e baixo consumo de alimentos, o que pode ser corrigido com a oferta de
alimentos com alta densidade energética (mais calóricos) e bem temperados. As
dificuldades de mastigação, deglutição e digestão
podem ser contornadas com a oferta de alimentos com a consistência modificada
(mais macios – purês, suflês, pudins, sorvetes, etc...) em refeições pouco
volumosas. A boa alimentação durante
todas as fases vida é determinante para a qualidade de vida que uma pessoa pode
esperar gozar na velhice. Na nutrição do idoso, deve-se dispensar atenção às
vulnerabilidades psicossociais que podem acentuar os problemas de acesso a uma
alimentação saudável nesta fase – dificuldades para adquirir e preparar os
alimentos, de socialização, de motivação para se alimentar e praticar
atividades de lazer, etc... Podem surgir restrições de ordem médica, devidas à
presença de doenças degenerativas (diabetes, hipertensão, insuficiência renal,
cardiopatias, etc...), que precisam ser consideradas durante o planejamento
alimentar.
http://www.lactobacilo.com/fases.htm
.
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