Pesquisadores
dos EUA dão grande passo rumo ao anticoncepcional masculino ao descobrir uma
molécula capaz de inibir a maturação do espermatozoide. Mas acesso ao método só
daqui a duas décadas
Um comprimido que, se tomado todos os dias na mesma
hora, é capaz de evitar uma gravidez indesejada. O uso de tal método, rotina
para grande parte das mulheres em idade fértil, pode, no futuro, se tornar
também um hábito masculino. Um passo importante nessa direção é a descoberta
das propriedades de uma molécula capaz de inibir a maturação do espermatozoide.
Os cientistas dos Estados Unidos Martin Matzuk, da Faculdade de Medicina de
Baylor, e James Bradner, da Escola de Medicina de Harvard, uniram seus
conhecimentos para testar a efetividade da JQ1 em camundongos. Até agora, os
resultados são impressionantes. A quantidade e a qualidade do esperma nos
animais diminuiu ao ponto de torná-los inférteis. O procedimento tem ainda a
vantagem de ser completamente reversível e sem efeitos colaterais.
No momento
em que os espermatozoides são formados, ocorre um processo chamado empacotamento
da cromatina espermática ou protaminação. A cromatina é a combinação de DNA e
outras proteínas que compõem o conteúdo do núcleo de uma célula, no caso, do
espermatozoide. Durante a espermatogênese, é necessário que a cromatina sofra
uma remodelação, fazendo com que suas principais proteínas, conhecidas como
histonas, sejam substituídas por protaminas.
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