O primeiro curso de Nutrição do país foi
criado em 1939, no Instituto de Higiene da Universidade de São Paulo
(USP), com o nome de Curso de Nutricionistas, por iniciativa de seu
diretor à época, prof. Geraldo Horácio de Paula Souza.
Para chegar a essa iniciativa do prof. Paula Souza, é necessário voltar um pouco no tempo e resgatar os motivos que o levaram a considerar a profissão de nutricionista tão importante para a sociedade brasileira.
Com a entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial, em 1917, criou-se a necessidade urgente de técnicos para atuar na área de Nutrição e Dietética, o que gerou nesse mesmo ano, em Cleveland, Ohio, a criação da conceituada, Associação Americana de Dietética (American Dietetic Association). Surgiu então uma nova profissão na área da saúde, à época denominados "dietistas". A expressão nutricionista passou a ser empregada entre os anos de 1920 e 1925.
Durante a permanência de Paula Souza nos EUA, no início da década de 1920, ele conheceu a importância do trabalho de nutricionistas nesse campo. Tendo profundo conhecimento sobre a estreita relação existente entre nutrição e saúde, o professor notou a necessidade de criar no Brasil um curso destinado à formação de profissionais habilitados a atuar nas áreas de alimentação e nutrição.
E, em 1938, solicitou ao governo do Estado de São Paulo a criação de um Centro de Estudos sobre Alimentação, anexo ao Instituto de Higiene. Este centro foi criado por um Decreto Estadual e, poucos meses depois, o Decreto Estadual nº. 10.617, de 24 de outubro de 1939, instituiu o curso destinado à formação de nutricionistas.
Entretanto, o prof. Paula Souza deu ao curso que criou a designação então usada nos Estados Unidos para os profissionais de Nutrição que atuavam em saúde pública – Curso de Nutricionistas.
Fundando esse curso, o professor mostrou ser pioneiro, pois somente 27 anos mais tarde, durante conferência realizada em Caracas (Venezuela), o profissional que ele desejava formar foi definido assim: "Nutricionista é o profissional de nível universitário, qualificado por formação e experiência para atuar nos serviços de Saúde Pública e atenção médica institucional, indispensável para a melhoria da nutrição humana e manutenção do mais alto grau de saúde".
Hoje, vive-se um momento de grande expansão dos cursos de Nutrição no país, marcado principalmente no final do século 20, em meados da década de 1990, e início do século 21, especialmente no Estado de São Paulo, o que reflete em aumento de profissionais no mercado de trabalho, gerando uma diversificação das áreas de atuação do nutricionista, o que gradativamente contribuirá para mais reconhecimento da profissão frente a toda a população, já que alimentação correta e balanceada é fator preponderante para a promoção e/ou recuperação da saúde, além de qualidade de vida.
Fonte: Conselho Regional de Nutricionistas – 3ª Região (CRN-3)
Para chegar a essa iniciativa do prof. Paula Souza, é necessário voltar um pouco no tempo e resgatar os motivos que o levaram a considerar a profissão de nutricionista tão importante para a sociedade brasileira.
Com a entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial, em 1917, criou-se a necessidade urgente de técnicos para atuar na área de Nutrição e Dietética, o que gerou nesse mesmo ano, em Cleveland, Ohio, a criação da conceituada, Associação Americana de Dietética (American Dietetic Association). Surgiu então uma nova profissão na área da saúde, à época denominados "dietistas". A expressão nutricionista passou a ser empregada entre os anos de 1920 e 1925.
Durante a permanência de Paula Souza nos EUA, no início da década de 1920, ele conheceu a importância do trabalho de nutricionistas nesse campo. Tendo profundo conhecimento sobre a estreita relação existente entre nutrição e saúde, o professor notou a necessidade de criar no Brasil um curso destinado à formação de profissionais habilitados a atuar nas áreas de alimentação e nutrição.
E, em 1938, solicitou ao governo do Estado de São Paulo a criação de um Centro de Estudos sobre Alimentação, anexo ao Instituto de Higiene. Este centro foi criado por um Decreto Estadual e, poucos meses depois, o Decreto Estadual nº. 10.617, de 24 de outubro de 1939, instituiu o curso destinado à formação de nutricionistas.
Entretanto, o prof. Paula Souza deu ao curso que criou a designação então usada nos Estados Unidos para os profissionais de Nutrição que atuavam em saúde pública – Curso de Nutricionistas.
Fundando esse curso, o professor mostrou ser pioneiro, pois somente 27 anos mais tarde, durante conferência realizada em Caracas (Venezuela), o profissional que ele desejava formar foi definido assim: "Nutricionista é o profissional de nível universitário, qualificado por formação e experiência para atuar nos serviços de Saúde Pública e atenção médica institucional, indispensável para a melhoria da nutrição humana e manutenção do mais alto grau de saúde".
Hoje, vive-se um momento de grande expansão dos cursos de Nutrição no país, marcado principalmente no final do século 20, em meados da década de 1990, e início do século 21, especialmente no Estado de São Paulo, o que reflete em aumento de profissionais no mercado de trabalho, gerando uma diversificação das áreas de atuação do nutricionista, o que gradativamente contribuirá para mais reconhecimento da profissão frente a toda a população, já que alimentação correta e balanceada é fator preponderante para a promoção e/ou recuperação da saúde, além de qualidade de vida.
Fonte: Conselho Regional de Nutricionistas – 3ª Região (CRN-3)
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