Gente, vocês não fazem ideia do quão louco foi o Paulo Leminski. O cara era muito, muito, muito doido! Morreu em 1989 com 44 anos de cirrose hepática. Era alcoolatra e viciado, mas de uma inteligência fora do comum. Para alguns, ele era genial. Quem quiser julgar melhor que leia seus poemas e leia sua biografia. Eu, me tornei fã do cara! Sua vida ainda vai dar um filme, escrevam isso! Maldito, é da mesma geração de Arnaldo Antunes, Alice Ruiz (que foi sua esposa), Cacaso e alguns outros poetas brasileiros contemporâneos que ainda estão vivos. Se ainda estivesse vivo, estaria hoje com 67 anos.
Para vocês terem uma ideia Cazuza era fichinha para esse louco! O poema que reproduzi no post anterior onde ele se autodenomina "cachorro louco" virou um clássico. O Toninho Vaz, autor da sua Biografia que conheci através do Orkut, estava tentando escrever a biografia do Torquato Neto que vocês sabem muito bem quem foi.
A vida de Leminski foi muito louca, em plena décadas de 70 e 80, ele na sua genialidade, impressionava a todos. Seus poemas são cheios de sacadas, tiradas inteligentissímas que desafiam o leitor e fala verdades. Gosto muito de um que reproduzi aqui, chamado "Incenso fosse música"
"isso de querer ser
exatamente aquilo
que a gente é
ainda vai
nos levar além"
Para mim, isso é uma grande verdade! Ponto para o Paulo, o Paulo doido! Na sua poesia, repleta de contemporaneidade, ele xinga, ele curte conosco, tira onda com a nossa cara e esbanja criatividade. Não tinha como eu não gostar desse cara. Pena, ele ter morrido quando eu era ainda tão jovem...
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