Minha relação com o Cachorro Louco

Fiquei de falar na minha próxima postagem sobre a minha relação com o cachorro louco Paulo Leminski. Lembrei e agora vou falar. Já disse aqui que adoro poesia e escrevo também. Tenho livros publicados e outros ainda inéditos prontos, fora os que estou escrevendo. Já escrevi muito e hoje, não escrevo nada, mas já tive uma outra fase desta. Nos últimos 4 anos, desde que cheguei por aqui, que minha relação com a poesia anda eclipsada. Em 2002, há 10 anos, estava também há quase 4 anos sem escrever quando fui passar 3 semanas no Rio de Janeiro para fazer um curso de produção cultural e técnicas de gravação em estúdio e voar de asa delta.

Nessa ocasião, achei, sem querer numa livraria da zona sul do Rio, uns livros de poesia e como sempre gostei de ler, comprei alguns. Entre eles, estava uma coletânea com alguns poemas de Leminski. Gostei tanto que aproveitei e comprei a biografia dele, um livro chamado "O bandido que sabia latim", escrito por Toninho Vaz que depois acabei conhecendo e trocando algumas ideias pelo Orkut.

Esse livro me encheu de poesia e depois de quase 4 anos sem escrever um poema sequer, voltei a produzir e tive a chance de escrever poemas belissímos, inspirado pela louca vida do Paulo.