sexta-feira, 28 de outubro de 2011

PERITO diz que provas do 'Caso Fernanda' foram alteradas



O presidente do Comissão Investigadora do Crime Organizado (CICO), delegado Paulo Nogueira e o delegado geral, James Guerra, deram entrevista na tarde dessa sexta-feira (28/12) no Jornal Agora, TV Meio Norte. Segundo eles a polícia está completamente à disposição da intervenção da polícia federal e que todo material da polícia está disponível para que sejam feitas as averiguações necessárias.

“Já tínhamos conversado sobre a possibilidade disso acontecer, e aguardávamos que eles pudessem intervir, nós estamos tranquilos e já esperávamos por isso, o que a gente esperar é que as pessoas que estão desacreditando na polícia civil, acreditem na policia federal, tenham confiança neles”, declarou Paulo Nogueira sobre a entrada da polícia federal no caso.

Sobre a demora dos resultados, James Guerra afirma que ainda aguarda a chegada de todos os laudos. “Estamos aguardando o resultado do DNA, e sendo prudentes com o que vai acontecer. Isso vai mudar a concepção da polícia civil que a sociedade tem agora. Nos fomos muito cautelosos quanto a nossa ação. Se formos chamados pela policia federal vamos ajudar. Como iriamos concluir algo sem a chegada dos laudos, o que adianta apontar alguém e os laudos mostrar outra coisa?”, questionou o delegado.

Sobre a denúncia do promotor Eliardo Cabral, de que estava sendo grampeado pela polícia, James Guerra nega completamente. “Para que isso fosse feito, é necessário uma interceptação judicial, que é especial, o juiz teria que autorizar e eu nunca vi delegado investigar promotor. Pra evitar polemica gostaria de convidar dez, vinte, trinta promotores pra ir no núcleo de inteligência e façam investigações lá, façam auditorias que quiserem, não vão encontrar nada”, desabafa.

Um dos peritos de Brasília teria declarado, de acordo com informações partindo dos promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha, que o local do crime foi alterado e provas desapareceram. “Esperamos que esse profissional, que ele conclua alguma coisa, estou esperando isso porque confio no profissionalismo dele, quero ouvir dele as conclusões, quero que ele diga o que foi que aconteceu, estou querendo que ele diga, é isso, gostaríamos que ele fosse capaz de chegar e elucidar o caso e não ficar falando de coisas que já sabemos”, rebateu o delegado, que prosseguiu: "A parte de investigação foi concluída e toda sociedade piauiense tem noção disso, tudo esta nos autos, todas as informações colhidas estão nos autos. A morte violenta é um termo genérico, pode ser homicídio, pode ser suicídio, só o final das investigações vai dizer isso".

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