Uma saída... da linha, da reta, da mais completa tradução. Uma resolução sobre um mar de exposição... E tudo isso porque escrever, assim como navegar, sempre será preciso!
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
IMPUNE (à memória de Jonicleide Antonia Leal e Silva)
Em memória da jovem JONICLEIDE ANTONIA LEAL E SILVA, 24 anos, misteriosamente desaparecida no dia 13 de janeiro de 2008 e encontrada morta, cinco dias depois, num descampado, a 01 km da cidade de Vila Nova do Piauí. Até hoje, não se sabe o que, de fato, aconteceu naquela fatídica noite que decretaram, de forma brutal, a sua passagem para a vida eterna.
IMPUNE
Por João Moura
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Dar-se-ia, por teu regresso,
chuvas de ogivas tontas,
encruzilhadas de despachos,
gelos siberianos
ou púbis dos reis déspotas...
Morte – cânone do abismo!
Nas montagens fétidas,
sobre o escarpim da valsa
[inerte
aos vermes em festim.
Corrói-se de malgrado;
por que tamanha soberba,
que castigo, reconhece o castigado?
Se incide, da sutura, o sono!
E do pecado, o engano...
Crime, ao escuro, olhos felinos
fosforescendo a solidão dos pastos
sem rastros, perdido agouro,
exangue corpo, impune cena,
que pena!
Fonte: Prof. Fco. de Assis Sousa e João de Moura Leal
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essa moça morreu e ninguem mais falou nesta jovem em fim a vida continua cade as autoridades que não investigam a causa da morte dela que pena isso ê brasil. so temos corrupção e ladrãoes.
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