E deste modo, fiz o teste e passei para cantar no Coral. Este Coral, não era o Coral da UFPB. A UFPB tinha o seu Madrigal que tinha mais de 30 cantores. Nosso Coral tinha apenas 8 cantores e nosso repertório era formado por MPB, Blues e Gospel, no inicio.
Através do Coral, conheci meu professor Luciênio Teixeira que depois se tornou um grande amigo. Formado em Flauta Tranversal pela Faculdade de Música de João Pessoa, Lua como gostava de ser chamado, o nosso regente era do tipo jovial e apesar de ser mais velho que nós, integrantes do Coral, estava sempre conosco nas festas e agitos.
Nossa amizade ficou tão forte que o Lua depois acabou sendo um dos músicos da banda que eu formei para me apresentar no teatro, tocando e cantando minhas composições, mas isso já é outra história.
Nos dois anos que cantei no Coral "Coro em Canto", nos apresentamos em vários lugares e inclusive, fiz uma festa na minha república RBEE aqui em Campina que chamei o pessoal do Coral e de surpresa, fizemos uma apresentação no meio da festa.
Tinhamos ensaios 3x/semana e erámos um grupo de 4 rapazes e 4 garotas. Cheguei a fazer um solo num arranjo do gospel "When the saints go marching in", numa apresentação no Teatro Municipal, nos idos de 94.
Depois passamos a cantar músicas da Renascença em francês e italiano. Bem legal!
Participar do Coral me ajudou a vencer a timidez de me apresentar em público e me ensinou a cantar. Pena que parei e acabei peredendo minha técnica vocal com o tempo. Canto é respiração e é preciso ter técnica para cantar bem ou então ser um abençoado.
Pronto, essa é mais uma confissão para a série: um pouco mais de mim.
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