Me assustou ter que ir trocando aos
poucos Fernando Pessoa pelo Guyton, joelho por patela e descobrir que
tenho rádio no meu braço! e me deu uma dor de pensar que iam me colocar
um tampão nos olhos e ia ficar abitolada só no que é nutrição, aliás nem
nutrição ainda eu sabia o que era,e a enorme quantidade de cópias e
e–mails pegar livros na biblioteca, aí que horrível não poder ter meus
livros e consulta- lós quando me desse vontade, de grifá- los… tive que
aprender a “conversar” com o livro dos outros, parece que é outra língua
e por falar em outra língua que mundo é esse que todo artigo é em
inglês.
No 2º semestre aprendendo que comida é
muito além que nutrientes é também apetite e sociabilidade e que
calorias é muito mais que reduzir ou aumentar, e as tabelas de
composição da bromatologia, o avental, a touca e as unhas sem esmalte
para fazer técnica dietética.
No 3º, quem pensou que nunca ia ver
matemática em nutrição caiu nos números da dietética e viu que é preciso
ter muito ferro para viver e que temos mais dobras do que imaginávamos.
No 4º começamos a aprender que quem cedo
madruga realmente passa o dia com sono, que São Paulo realmente tem um
trânsito horrível, que vida de nutricionista não é fácil não!!
Entre análises de alface e rótulos descobrimos que projeto de pesquisa é muito necessário,que rotina em hospital é realmente só no nome da matéria, que tem muito mais que nos preocuparmos além de notas,que fazer currículo não é tão difícil assim, o complicado é ter o que colocar nele
Entre análises de alface e rótulos descobrimos que projeto de pesquisa é muito necessário,que rotina em hospital é realmente só no nome da matéria, que tem muito mais que nos preocuparmos além de notas,que fazer currículo não é tão difícil assim, o complicado é ter o que colocar nele
No 5º aprendendo a escolher temas para
fazer o trabalho de conclusão de curso, percebendo que a escolha de uma
dupla ou grupo para fazer um trabalho não é tão simples! Fazendo cursos,
participando de feiras de saúde na comunidade, do centro acadêmico da
faculdade, aprendendo a dar palestras na vigilância sanitária e
finalmente fazendo a almejada iniciação cientifica!
No 6º já sentindo a empolgação de se
sentir na reta final, a expectativa do primeiro estágio, começar a se
identificar com uma das tantas áreas que o curso oferece, perceber que
temos que escolher muitas vezes entre a família e a profissão quando uma
boa oportunidade aparece!
Aprendendo que a definição de sucesso é pessoal e deixando o medo do novo para conquistar os objetivos!
Esperando ansiosamente pelo novo ano, e os últimos dois semestres e o qu eles trarão de aprendizado!
Por Mari Percussor
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