Muita calma nessa hora! Perguntinha dificil, essa! Isso me lembra a música do Assis Valente gravada pela Adriana Calcanhoto, "Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar..."
Partindo do princípio que todos querem e merecem ser felizes, numa situação dessas, não interessaria posses nem honrarias e sim o que cada um trouxe e traz consigo, na medida em que viveu sua vida de acordo com o conjunto de valores que lhe foi legado pela família, pela escola, pelos amigos e pelos amores.
No meu caso, vou seguir em frente, levantando a bandeira do bem e do amor ao próximo e ainda mais amor à próxima! kkkkk
Uma vez que minha essência já está forjada, impressa em minha personalidade, resta-me colaborar com o mundo da forma que aprendi e acredito, transmitindo conhecimento técnico e de vida para meus pares.
Gostaria de dizer às minhas filhotas, o quanto as amo! Um amor sem parea, sem querer ser maior ou menor que o amor materno, um amor de paizinho, de painho apaixonado por suas criaturas que soube tão bem inventar quando fecundou um outro amor...
Gostaria de dizer aos meus pais, meus inventores e criadores, o quanto sou eternamente grato por me darem sentido e me fazerem sentido...
Aos meus amigos que temperaram as minhas andanças: que guardo no coração, todos os momentos felizes...
E aos meus amores, tantos os semeados quanto os não semeados, que foram fogo, diria que um dia ainda que o mundo não mais exista, iremos de novo, arder perdidos da vista das multidões e às paixões, diria que não existe plenitude sem tais raras ocorrências químicas explosivas!
Soaria a trombeta e fundiria todos num só! E brilhantes celestes, brilhariámos todos num mesmo sol!
Mas quero isso agora, não! Vamos viver mais um poquinho, só um tantinho, um cadinho de eternidade que cada um possa construir dentro da sua história finda de vida.
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